
O que é o Movimento IGMG?
O Movimento IGMG (Indicações Geográficas de Minas Gerais) foi lançado durante o 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica de Minas Gerais (FRDE), em Conselheiro Lafaiete, como uma estratégia de diversificação econômica e de valorização dos produtos regionais. Seu objetivo é transformar saberes e fazeres locais em ativos estratégicos, que enaltecem a identidade cultural, histórica e geográfica de Minas Gerais.
O poder do movimento
A equipe técnica do FRDE mapeou mais de 20 produtos no Quadrilátero Ferrífero com potencial de reconhecimento como Indicações Geográficas (IGs). Isto credencia o estado de Minas Gerais e a região dos Inconfidentes a se consagrar como a de mais alta densidade de indicações geográficas do país. Por isso o Movimento IGMG foi criado, traduzindo a ação coordenada de vários agentes institucionais de apoio a esta estratégia como uma das mais eficientes na edificação de territórios prósperos e competitivos.
As Indicações Geográficas (IGs)
O registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire).
Existem duas modalidades de IGs no Brasil
- Indicação de Procedência (IP): Destaca a notoriedade de uma região na produção de determinado produto;
- Denominação de Origem (DO): Relaciona a qualidade do produto às condições naturais e humanas do território.
Podem ser reconhecidos como IGs produtos e serviços que:
- Apresentem qualidade e características únicas, ligadas ao território de origem;
- Sejam fruto de saberes e fazeres tradicionais;
- Tenham notoriedade histórica ou cultural na região onde são produzidos.

Atualmente, existem 129 Indicações Geográficas no Brasil, das quais 24 estão localizadas em Minas Gerais. O estado tem se destacado na valorização de produtos regionais, principalmente na área alimentícia e artesanal.
A importância das IG’s
As IGs agregam valor aos produtos, ampliando seu reconhecimento e competitividade no mercado nacional e internacional. Elas:

Investir em IGs é uma estratégia inteligente para empresas que desejam:
- Fortalecer suas marcas ao associá-las a produtos com identidade cultural e qualidade comprovada;
- Desenvolver cadeias produtivas locais, estimulando a economia regional;
- Contribuir para a preservação cultural, valorizando tradições e saberes locais;
- Promover a sustentabilidade, incentivando práticas produtivas responsáveis;
- IGs têm caráter permanente. Uma vez obtido o reconhecimento pelo INPI, o título conferido à IG não pode ser revogado ou perdido.
Além disso, esse investimento se conecta com os princípios de ESG (Environmental, Social and Governance) e aspectos contemporâneos de sustentabilidade em suas dimensões mais agudas.












Samarco: Pioneirismo no Investimento em IG's
A Samarco se destaca como a primeira empresa privada a financiar o registro de duas IGs: a Jabuticaba e Derivados; e a Pimenta Biquinho. Esse investimento pioneiro demonstra o compromisso da empresa com o desenvolvimento econômico local, a valorização cultural, a sustentabilidade e a diversificação econômica tão importante para a região.
Uma iniciativa que reforça esse comprometimento da Samarco é o Plano de Apoio à Diversificação Econômica — PADE, apresentado durante o 3º FRDE. Esse Plano foi custeado pela Samarco e realizado em parceria com as prefeituras, setor produtivo e sociedade civil de Ouro Preto e Mariana. O PADE propõe novas opções de negócios e atividades que possam contribuir com a diversificação da economia, considerando as vocações das localidades.
Sobre o Fórum
O Fórum Regional de Diversificação Econômica de Minas Gerais (FRDE) é uma iniciativa estratégica que visa promover reflexões, construir soluções coletivas e fomentar ações para a diversificação econômica e o desenvolvimento sustentável dos territórios mineiros. O projeto nasceu da necessidade de se buscarem alternativas para economias locais fortemente dependentes de atividades extrativistas e outros setores primários, criando oportunidades de transição econômica sustentável.